Preciso de começar este texto a partilhar contigo a minha excitação e felicidade ao escrever para ti.

Mas antes de me alongar, (sim, eu falo muito ?) quero que saibas de quem estás a ler.

O meu nome é Maria Cardoso, tenho 26 anos, sou mentora e terapeuta de mulheres que procuram uma restruturação interna e profunda, a nível mental e energético para se alinharem e abrirem a receber uma realidade mais feliz, sou mulher e mãe a full-time de um bebé de 10 meses.


E tenho a dizer-te… Um corpo na gravidez e num pós-parto, pode ser um verdadeiro campo de batalha interno.

Com a crescente pressão de que não podes sentir nada de menos positivo que é totalmente desvalorizado. Não estivesses tu a ser ingrata porque o mais importante é que geraste uma vida e o teu filho está bem. O que não deixa de ser verdade... Mas às tantas nem te permites sentir.


Reprimes e finges o teu melhor sorriso, quando por dentro davas tudo para tirar umas férias do corpo com o qual não te identificas.

Olhas a volta e os outros corpos, parecem sempre melhores e mais harmoniosos.

“Vá mas não penses assim, pensamento positivo”. ?

E recalcas aquilo que, um dia, mais cedo ou mais tarde, vai explodir.


A era da gratidão, do copo meio cheio, da aceitação está aí.

E digo-te já: nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Somos Seres Humanos com sentimentos e não marionetas programadas, nem tão pouco Budas na terra.


Em peso está também a comparação e a exigência pelo corpo ideal. O perfeito.

Porque se X tem eu também quero ter. Não pensando sequer em todas as condicionantes que nos tornam pessoas únicas e especiais e por isso, jamais seremos igual a X. (E ainda bem!)


Enquanto o foco for ser “eu quero ser igual a…” distrais-te do que é verdadeiramente essencial.

“Eu quero ser feliz comigo, dentro de mim, com todas as minhas falhas e (im)perfeições.”

Fod@-se a pressão, a falsa paz, a comparação.


O foco e a solução passa por sermos mulheres, autênticas, verdadeiras e reais. Termos a liberdade de expressarmos o que realmente sentimos e sentirmo-nos acolhidas em vez de julgadas e apedrejadas.


Não há o corpo ideal e perfeito.

O corpo perfeito é aquele onde te sentes em paz e harmonia, com o todo. Contigo.




Acompanha mais sobre o trabalho da Maria Cardoso aqui ? @mariacardoso_mentorademulheres